23/11/2008

Exposição de fotografias dos Forais Manuelinos de Trás-os-Montes - 27 Novembro - C. Pedagógico - 18:00 Horas

A reforma dos forais antigos levada a cabo por D. Manuel I, a partir de 1497, teve genericamente dois objectivos bem determinados: actualizar os impostos pagos pelas populações à coroa e modernizar a linguagem latina ou arcaica dos forais medievais. Desta importante reforma foraleira ficaram preservados, sobretudo, nas Câmaras Municipais, nos Arquivos Distritais, em Museus Regionais, em Bibliotecas Municipais e nos Institutos Nacionais da Torre do Tombo inúmeros exemplares manuelinos ricamente iluminados constituindo um acervo de elevado interesse documental e artístico.

Resistem ainda hoje em Trás-os-Montes 27 forais manuelinos originais, pertencendo 25 a Trás-os-Montes e 2 à Beira (Trofa e Sanfins do Douro ‑ localidade do concelho de Cinfães – Arquivo da Casa de Mateus). Dos 25 forais 6 deles (Ansiães, Alfândega da Fé, Moncorvo, Torre de D.ª Chama, Freixo de Espada à Cinta, Ervedosa) pertencentes ao Museu Regional do Abade de Baçal, em Bragança, encontram-se, há vários anos, em restauro no Instituto José de Figueiredo, em Lisboa.
Foram seleccionadas 16 páginas de rosto e uma contracapa dos forais manuelinos de Trás-os-Montes para esta exposição:

Distrito de Vila Real

1. ‑ Foral manuelino de Mesão Frio. Arquivo da Câmara Municipal (Inventário A 9). (1513, Novembro, 27, Lisboa).
2. ‑ Foral manuelino de Mondim de Basto. Câmara Municipal. (1514, Junho, 3, Lisboa).
3. ‑ Foral manuelino de Ermelo. Câmara Municipal de Mondim de Basto. (1514, Junho, 3, Lisboa).
4. ‑ Foral manuelino de Alijó. Arquivo Municipal de Alijó. (1514, Julho, 10, Lisboa).
5. ‑ Foral manuelino de Favaios. Arquivo Municipal de Alijó. (1514, Julho, 15, Lisboa).
6. ‑ Foral manuelino de Alfarela de Jales. Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar (Inventário A 10). (1514, Agosto, 9 Lisboa).
7. ‑ Foral manuelino de Vila Pouca de Aguiar. Biblioteca Municipal de Vila Pouca de Aguiar. (Inventário A 11). (1517, Maio, 16, Lisboa).
8. - Foral manuelino de Vila Real. Câmara Municipal de Vila Real. Capa em couro com escudos e esfera armilar em metal. (1515, Junho, 22, Lisboa).

Distrito de Bragança

Museu Regional do Abade de Baçal (Bragança)
9. ‑ Foral manuelino de Mirandela. Museu Regional do Abade de Baçal (Inventário 125). (1512, Julho, 1, Lisboa).
10. ‑ Foral manuelino de Frechas. Museu Regional do Abade de Baçal (Inventário 123). (1513, Março, 10, Lisboa).
11. ‑ Foral manuelino de Outeiro. Museu Regional do Abade de Baçal (Inventário 168). (1514, Novembro, 11, Lisboa).
12. ‑ Foral manuelino de Bragança. Museu Regional do Abade de Baçal (Inventário 167). (1514, Novembro, 11, Lisboa).
13. ‑ Foral manuelino de Vimioso. Museu Regional do Abade de Baçal (Inventário 169). (1516, Março, 5, Lisboa).

Museu Regional da Dr.ª Berta Cabral (Vila Flor)
14. ‑ Foral manuelino de Vila Flor. Museu Regional da Dr.ª Berta Cabral (1512, Maio, 4, Lisboa).

Biblioteca Pública e Arquivo Distrital de Bragança
15. ‑ Foral manuelino de Mós. Biblioteca Pública e Arquivo Distrital de Bragança. (Inventário caixa 18 - P. 128). (1512, Maio, 4, Lisboa).
16. ‑ Foral manuelino de Vila Flor. (Inventário caixa 18 - P. 126). (1512, Maio, 4, Lisboa).
17. ‑ Foral manuelino de Freixo de Espada à Cinta. Biblioteca Pública e Arquivo Distrital de Bragança. (Inventário caixa 18 - P. 130). (1512, Outubro, 1, Lisboa).
18 ‑ Foral manuelino de Chacim. Biblioteca Pública e Arquivo Distrital de Bragança (Inventário caixa 19 - P. 131). (1513, Março, 4, Lisboa).

Teatro ao ar livre no Ciclo Cultural

A mais recente iniciativa do Ciclo Cultural trouxe até nós o teatro ao ar livre. A performance intitulada “Libertem-me” foi apresentada no passado dia 17 nos jardins do Cifop. Através do jogo entre luz, som e vídeo, os actores (Pedro Dias e Inês Luís) tentaram lançar um alerta sobre os problemas da Natureza.

O espectáculo, ao qual assistiram perto de 50 pessoas, está dividido em 3 partes e envolve-nos durante cerca de 30 minutos. Nas duas primeiras partes somos mergulhados numa sucessão de imagens sobre a Natureza e o Homem. A interacção entre o Homem e a Natureza acontece na terceira parte quando Pedro e Inês interagem com os 4 elementos, Terra, Água, Fogo e Ar. O final intenso revela-nos a união perfeita.

Pedro Dias apresenta a peça como um alerta para a intervenção do Homem na Natureza, “o nosso apelo e o da própria Natureza frente à despreocupação global e ao escasso tempo que temos para olhar muito para além do que é o nosso dia-a-dia, Sem confusões, apenas Ar, Terra, Fogo e Água, que são no fundo os ingredientes de toda a base da vida.”

17/11/2008

Libertem-me - 17 Novembro - 22:00 Horas

A performance "Libertem-me" que anteriormente aqui foi anunciada vai ser apresentada já esta Segunda-feira.
Para evitar um novo adiamento devido a condições climatéricas, a data foi escolhida a muito curto prazo, por isso os performers e a organização apresentam desculpas.

11/11/2008

AVISO

Devido às condições climatéricas adversas, a performance "Libertem-me" foi adiada para data ainda a apresentar.
Apresentamos desde já as nossas desculpas e contamos com a compreensão de todos.

10/11/2008

Libertem-me

O Ciclo Cultural apresenta, dia 11 de Novembro, mais uma iniciativa: teatro ao ar-livre

“A intervenção negativa do Homem na Natureza... o nosso apelo e o da própria Natureza frente à despreocupação global e ao escasso tempo que temos para olhar muito para além do que é o nosso dia-a-dia, sem confusões, apenas Ar, Terra, Fogo e Água, que são no fundo os ingredientes de toda a base da vida.”, é assim que os “performers” Pedro Dias e Inês Luís descrevem o espectáculo.
Um misto de luz e som para ver nos jardins do Cifop dia 11 de Novembro pelas 21.45 horas.