O Ciclo Cultural da UTAD convidou o Mestre Manuel Joaquim Martins de Freitas para proferir uma comunicação sobre "Memória e Património Cultural nas crónicas durienses de João de Araújo Correia”, no próximo dia 6 de maio, pelas 15h, na sala 1.09, no Complexo Pedagógico da UTAD.
Na preleção, serão abordados os seguintes temas:
- o lugar de João de Araújo Correia na literatura portuguesa (notas biobliográficas, a defesa da língua portuguesa e a independência do escritor);
- o conceito de crónica, numa perspetiva geral, e o conceito de crónica para o escritor de João de Araújo Correia;
- a memória cultural duriense nas Crónicas de João de Araújo Correia;
- a etnografia do Douro no discurso cronístico de João Araújo Correia.
João de Araújo Correia
Nasceu a “01.01.1899, Canelas do Douro; 31.12.1985, Peso da Régua. Feitos os estudos secundários em Vila Real e no Porto, matriculou-se na Faculdade de Medicina desta cidade. Devido a doença, só concluiu o curso em 1927. Dividiu-se entre a Medicina e a Literatura, que cultivou à sombra dos seus mestres (portugueses e estrangeiros). A região duriense, o «país vinhateiro», é o motivo quase exclusivo da sua obra de contista. Mas nem por isso o reduz à figura difusa e obscura que às vezes designamos por «regionalista». Trata-se de um «clássico» que alia a perfeição da língua portuguesa à autenticidade «universalizante» das suas figuras de ficção.
Obras principais: Conto: Contos Bárbaros (1939), Contos Durienses (1941), Terra Ingrata (1946), Folhas de Xisto (1959), Rio Morto (1973), Outro Mundo (1980); Crónica: Montes Pintados (1964), Passos Perdidos (1967), Pátria Pequena (1977)”. Fotografia e texto retirados de http://garatujando.blogs.sapo.pt
Contacto: Olinda Santana – Coordenadora do Ciclo Cultural da UTAD. Departamento de Letras, Artes e Comunicação. Gabinete 2.14, Complexo Pedagógico, extensão telefónica, na UTAD: 2721, no exterior: 259.350.721, correio eletrónico: osantana@utad.pt.
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