![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSke0j9xanJRdJ6BEDBrMyjcO9yzbNbVWhsJDCtuW6z1YN4pp8tnn5BY6jVim5B30OC1BA3Ivo0afWZ-oKe5gxpNDqZGm-ZUDOHDMFbRkv5GMaKckGOXkzXuVIH4CRCmgD8U2ce1VWx14/s200/02.jpg)
A referida comunicação “resulta do trabalho de campo realizado no bairro do Alto da Cova da Moura, entre 2004-2008, no âmbito da tese de doutoramento em ciências sociais na especialidade de antropologia.
Tratar as questões da identidade não é tarefa fácil. Tudo é, afinal, identidade. Trata-se de um conceito transversal a tantos outros conceitos e a tantas outras áreas do conhecimento. O conceito de identidade aqui apresentado foi construído para explicar as identidades múltiplas de jovens da Cova da Moura. O que não significa que a sua aplicabilidade esteja reduzida a este terreno. Ainda que possa ser útil como instrumento de análise de realidades similares, julgo que o seu maior contributo assenta precisamente na lógica inerente à sua construção (construído a partir da realidade empírica e não o contrário).
Os autores e as abordagens analíticas utilizados foram escolhidos à medida que a realidade empírica se ia tornando mais compreensível. Não foi, portanto, nem uma opção apriorística, nem tomada a posteriori. Foi, sim, uma opção resultante de movimentos espirais entre dois campos: o teórico e o empírico.
No fundo, este jogo entre a teoria e o terreno acaba por funcionar como um jogo de espelhos: cada um destes mundos é o que é pelos elementos que contém em si. No entanto, a sua raison d’être reside na imagem do outro reflectida em si. Ambos contêm em si o outro.
O objectivo desta comunicação é, assim, o de estimular a reflexão em torno das inúmeras tomadas de decisões teórico-práticas que se impuseram durante a realização de Kova-M forever: samplagens da zona”. Resumo redigido pela Professora Cláudia Vaz.
Legenda da fotografia: A Professora Cláudia Vaz com alguns jovens da Cova da Moura
Sem comentários:
Enviar um comentário